segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Petrobras deve investir R$ 12 bi em plataformas para explorar bacia de Santos

11/02/2008 - 09h24


da Folha Online

Para que possa explorar o potencial do campo de Tupi, na bacia de Santos, a Petrobras estima que serão necessárias dez novas plataformas, a um custo de ao menos R$ 1,2 bilhão cada, informa a repórter Renata Lo Prete, no Painel da Folha desta segunda-feira (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

Na semana passada, o britânico BG Group divulgou nota estimando que a área de Tupi, na Bacia de Santos, pode ter capacidade entre 12 bilhões e 30 bilhões de barris de petróleo equivalente, acima de sua estimativa anterior entre 1,7 bilhão e 10 bilhões de barris.

Em um comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários de Lisboa, o grupo português Galp Energia também confirmou que o campo petrolífero de Tupi tem reservas estimadas entre 12 e 30 bilhões de barris de petróleo.

A BG Group tem 25% do consórcio que explora Tupi, a Galp possui 10% e a Petrobras, 65%.
As reservas provadas de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil ficaram em 13,920 bilhões (barris de óleo equivalente) em 2007, segundo o critério adotado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo).

Em reportagem do mês passado, o diário americano "The New York Times" informou que a descoberta da reserva de petróleo de Tupi tem o potencial de transformar o Brasil em um exportador de porte.

A reportagem afirma ainda que, somada aos projetos de refino da Petrobrás já em andamento, a reserva poderia, eventualmente, tornar o Brasil um maior exportador de gasolina. A reportagem ainda destaca que a reserva Tupi está criando euforia entre as maiores empresas de petróleo do mundo.

"Tupi é a maior descoberta de petróleo do mundo desde que foi encontrada uma reserva de 12 bilhões de barris no Cazaquistão, em 2000", acrescenta o jornal.

A reportagem afirma, no entanto, que será necessário resolver algumas questões técnicas para que a reserva --em águas profundas-- possa ser explorada, mas que a Petrobrás parece otimista.

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