O delegado Fábio Scliar, da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da Polícia Federal no Rio de Janeiro, deve instaurar ainda nesta quarta-feira (16) um inquérito para a investigação sobre o vazamento de óleo na plataforma da petroleira Chevron no campo de Frade, na bacia de Campos.
De acordo com Scliar, técnicos da PF estiveram na plataforma nesta quinta-feira (15) e encontraram divergências sobre o que foi informado pela Chevron sobre o vazamento. Entre elas estão a quantidade de navios que recolhem o óleo no local (a empresa afirmou que são 17 e a PF encontrou apenas um, de acordo com o delegado), o tempo para a selagem do poço e o tamanho da mancha de óleo. “Eles disseram que a mancha vem diminuindo e ela vem aumentando”.
Caso não seja identificado o culpado pelo vazamento, é possível indiciar uma equipe ou até mesmo a empresa, explicou o delegado.
Scliar afirmou que ainda não há previsão para os términos da investigação porque há muitas pessoas para serem ouvidas.
Procurada, a Chevron disse que têm cooperado com todas as informações solicitadas por todos órgãos e entidades representativas do governo.
A petroleira comunicou na terça-feira (15) que segue tomando medidas para combater o vazamento e a mancha de óleo. Em comunicado, a empresa disse que continua "coordenando e enviando recursos para a operação de controle da mancha, que está localizada a cerca de 120 quilometros do litoral de Campos".
Na quinta-feira (10), a petroleira anunciou a suspensão temporária das atividades de perfuração no campo de Frade, situado a 370 quilômetros a nordeste da costa do Rio. O derramamento, segundo a companhia, foi de cerca de 60 barris de petróleo, mas não afetou a produção, que foi mantida.
A empresa afirma que o monitoramento indica uma significativa redução na quantidade de óleo vindo do vazamento no leito do oceano. "Nos próximos dias, a empresa seguirá monitorando a situação durante o processo de selamento e abandono do poço, o que terminará na cimentação do mesmo", afirma a Chevron, na nota.
Na segunda, a empresa já havia divulgado que o vazamento de óleo pode estar relacionado com a perfuração de um poço de avaliação. Segundo a companhia, a empresa iniciou no domingo os trabalhos para "selar e abandonar" o poço, após aprovação da Agência Nacional de Petróleo (ANP);
"As investigações levaram a Chevron Brasil e os órgãos governamentais a suspeitar que um poço de avaliação que estava sendo perfurado no Campo Frade, na semana passada, teria ligação com as exsudações que estão causando a mancha na superfície", informou.
Em nota, a ANP informou que o abandono do poço prevê, em primeiro lugar, o emprego de lama pesada para “matar” o poço e testar a eficácia dessa medida na parada do vazamento. Em seguida, virá o uso da cimentação para “matar” o poço de forma definitiva. De acordo com a agência, pelo cronograma previsto, o vazamento do poço deverá estar controlado nos próximos dias.
O derramento foi revelado na última quinta-feira (10). As atividades de perfuração no local foram paralisadas no mesmo dia.
De acordo com Scliar, técnicos da PF estiveram na plataforma nesta quinta-feira (15) e encontraram divergências sobre o que foi informado pela Chevron sobre o vazamento. Entre elas estão a quantidade de navios que recolhem o óleo no local (a empresa afirmou que são 17 e a PF encontrou apenas um, de acordo com o delegado), o tempo para a selagem do poço e o tamanho da mancha de óleo. “Eles disseram que a mancha vem diminuindo e ela vem aumentando”.
Caso não seja identificado o culpado pelo vazamento, é possível indiciar uma equipe ou até mesmo a empresa, explicou o delegado.
Scliar afirmou que ainda não há previsão para os términos da investigação porque há muitas pessoas para serem ouvidas.
Procurada, a Chevron disse que têm cooperado com todas as informações solicitadas por todos órgãos e entidades representativas do governo.
A petroleira comunicou na terça-feira (15) que segue tomando medidas para combater o vazamento e a mancha de óleo. Em comunicado, a empresa disse que continua "coordenando e enviando recursos para a operação de controle da mancha, que está localizada a cerca de 120 quilometros do litoral de Campos".
Na quinta-feira (10), a petroleira anunciou a suspensão temporária das atividades de perfuração no campo de Frade, situado a 370 quilômetros a nordeste da costa do Rio. O derramamento, segundo a companhia, foi de cerca de 60 barris de petróleo, mas não afetou a produção, que foi mantida.
A empresa afirma que o monitoramento indica uma significativa redução na quantidade de óleo vindo do vazamento no leito do oceano. "Nos próximos dias, a empresa seguirá monitorando a situação durante o processo de selamento e abandono do poço, o que terminará na cimentação do mesmo", afirma a Chevron, na nota.
Na segunda, a empresa já havia divulgado que o vazamento de óleo pode estar relacionado com a perfuração de um poço de avaliação. Segundo a companhia, a empresa iniciou no domingo os trabalhos para "selar e abandonar" o poço, após aprovação da Agência Nacional de Petróleo (ANP);
"As investigações levaram a Chevron Brasil e os órgãos governamentais a suspeitar que um poço de avaliação que estava sendo perfurado no Campo Frade, na semana passada, teria ligação com as exsudações que estão causando a mancha na superfície", informou.
Em nota, a ANP informou que o abandono do poço prevê, em primeiro lugar, o emprego de lama pesada para “matar” o poço e testar a eficácia dessa medida na parada do vazamento. Em seguida, virá o uso da cimentação para “matar” o poço de forma definitiva. De acordo com a agência, pelo cronograma previsto, o vazamento do poço deverá estar controlado nos próximos dias.
O derramento foi revelado na última quinta-feira (10). As atividades de perfuração no local foram paralisadas no mesmo dia.
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