sábado, 19 de novembro de 2011


Dia da Bandeira - 19 de novembro


A Bandeira do Brasil é um emblema que simboliza a nossa pátria.



Todos os anos, no dia 19 de novembro acontecem celebrações em todo o Brasil homenageando a Bandeira, sempre acompanhada do Hino da Bandeira. Nesta data também são queimadas as bandeiras velhas.

Nos dias de festas ou luto em órgãos públicos, ou em situações em que o Brasil está sendo representado a bandeira deve ser erguida. Mas durante a noite, ela não pode ficar erguida, somente se estiver iluminada.

As 27 estrelas presentes na bandeira representam os 26 Estados do Brasil e o Distrito Federal.


Fonte: http://www.colegioweb.com.br/datas/dia-da-bandeira19-de-novembro.html




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História do Dia da Bandeira

O Dia da Bandeira foi criado no ano de 1889, através do decreto lei número 4, em homenagem a este símbolo máximo da pátria. Como nossa bandeira foi instituíta quatro dias após a Proclamação da República, comemoramos em 19 de novembro o Dia da Bandeira.

Nesta data ocorrem, no Brasil, diversos eventos e comemorações cívicas nas escolas, órgãos governamentais, clubes e outros locais públicos. É o momento de lembrarmos e homenagearmos o símbolo que representa nossa pátria. Estas comemorações ocorrem, geralmente, acompanhadas do Hino à Bandeira. Este lindo hino ressalta a beleza e explica o significado da bandeira nacional.

Curiosidades sobre a bandeira brasileira:

- Quando várias bandeiras são hasteadas em nosso país, a brasileira deve ser a primeira a chegar no topo do mastro e a última a descer.

- Quando uma bandeira brasileira fica velha, suja ou rasgada, deve ser imediatamente substituída por uma nova.

A bandeira velha deve ser recolhida a uma unidade militar, que providenciará a queima da mesma no dia 19 de novembro.

- Caso a bandeira fique hasteada no período noturno, ela deve ser iluminada.


Fonte:  http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/dia_da_bandeira.htm

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

PF vai investigar vazamento de óleo na bacia de Campos, no RJ (Postado por Lucas Pinheiro)

O delegado Fábio Scliar, da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da Polícia Federal no Rio de Janeiro, deve instaurar ainda nesta quarta-feira (16) um inquérito para a investigação sobre o vazamento de óleo na plataforma da petroleira Chevron no campo de Frade, na bacia de Campos.

De acordo com Scliar, técnicos da PF estiveram na plataforma nesta quinta-feira (15) e encontraram divergências sobre o que foi informado pela Chevron sobre o vazamento. Entre elas estão a quantidade de navios que recolhem o óleo no local (a empresa afirmou que são 17 e a PF encontrou apenas um, de acordo com o delegado), o tempo para a selagem do poço e o tamanho da mancha de óleo. “Eles disseram que a mancha vem diminuindo e ela vem aumentando”.

Caso não seja identificado o culpado pelo vazamento, é possível indiciar uma equipe ou até mesmo a empresa, explicou o delegado.

Scliar afirmou que ainda não há previsão para os términos da investigação porque há muitas pessoas para serem ouvidas.

Procurada, a Chevron disse que têm cooperado com todas as informações solicitadas por todos órgãos e entidades representativas do governo.

A petroleira comunicou na terça-feira (15) que segue tomando medidas para combater o vazamento e a mancha de óleo. Em comunicado, a empresa disse que continua "coordenando e enviando recursos para a operação de controle da mancha, que está localizada a cerca de 120 quilometros do litoral de Campos".

Na quinta-feira (10), a petroleira anunciou a suspensão temporária das atividades de perfuração no campo de Frade, situado a 370 quilômetros a nordeste da costa do Rio. O derramamento, segundo a companhia, foi de cerca de 60 barris de petróleo, mas não afetou a produção, que foi mantida.

A empresa afirma que o monitoramento indica uma significativa redução na quantidade de óleo vindo do vazamento no leito do oceano. "Nos próximos dias, a empresa seguirá monitorando a situação durante o processo de selamento e abandono do poço, o que terminará na cimentação do mesmo", afirma a Chevron, na nota.

Na segunda, a empresa já havia divulgado que o vazamento de óleo pode estar relacionado com a perfuração de um poço de avaliação. Segundo a companhia, a empresa iniciou no domingo os trabalhos para "selar e abandonar" o poço, após aprovação da Agência Nacional de Petróleo (ANP);

"As investigações levaram a Chevron Brasil e os órgãos governamentais a suspeitar que um poço de avaliação que estava sendo perfurado no Campo Frade, na semana passada, teria ligação com as exsudações que estão causando a mancha na superfície", informou.

Em nota, a ANP informou que o abandono do poço prevê, em primeiro lugar, o emprego de lama pesada para “matar” o poço e testar a eficácia dessa medida na parada do vazamento. Em seguida, virá o uso da cimentação para “matar” o poço de forma definitiva. De acordo com a agência, pelo cronograma previsto, o vazamento do poço deverá estar controlado nos próximos dias.

O derramento foi revelado na última quinta-feira (10). As atividades de perfuração no local foram paralisadas no mesmo dia.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011


Ato reúne 150 mil pessoas no Rio, segundo PM


  • Irreverência do protesto satirizou até o papa Bento XVI (ANTONIO SCORZA/AFP)
Irreverência do protesto satirizou até o papa Bento XVI (ANTONIO SCORZA/AFP)

“Mexeu comigo, mexeu com o Rio.” As palavras de ordem, repetidas por artistas como Caetano Veloso, Seu Jorge e Cissa Guimarães, deram o tom da passeata convocada pelo governo do Rio e realizada ontem para protestar contra a redistribuição dos royalties do petróleo. Engrossada por servidores -muitos com crachás ainda pendurados ao pescoço-, a manifestação teve trios elétricos tocando samba, funk e música eletrônica e foi encerrada com apresentação de artistas como Lulu Santos e Xuxa, além da leitura do “Manifesto do Rio” pela atriz Fernanda Montenegro.

Para que a passeata não perdesse o foco, cada “ela desce/ela quica” do funk que saía das caixas de som era seguido de palavras de ordem que lembravam o público do porquê de estarem ali. “Querem comprometer nosso futuro!”, gritava um. “Não pode mudar a regra no meio do jogo”, dizia outro.

Segundo a Polícia Militar, cerca de 150 mil pessoas participaram do ato. Muitos receberam transporte gratuito até o local -além de ônibus financiados pelo governo, houve gratuidade nos sistemas de trem e metrô. “Esse é um apelo do povo do Rio pela justiça”, disse o governador Sérgio Cabral.

O ato em si não teve discursos -após percorrer parte da avenida Rio Branco até a Cinelândia, o governador subiu ao palco com aliados, como Lindberg Farias, e adversários, como Rosinha Matheus e Anthony Garotinho. O único a falar foi o animador que convocava a população a lutar “contra a covardia”.

Na entrevista, Cabral chamou de “aberração jurídica” a proposta de redistribuição dos royalties de campos já licitados. “Nós não vamos ceder nem um real sequer do que já foi licitado”, afirmou.

O governador disse ainda que, se o governo e o Congresso não mexeram nos contratos já firmados ao aprovar o novo marco regulatório do setor, não faz sentido mexer nos royalties desse contrato. “Isso é uma irregularidade e uma ilegalidade.”

Cabral disse, porém, ter certeza de que o projeto aprovado pelo Senado será vetado pela presidente Dilma. “Porque ela é uma democrata, porque não vai permitir o linchamento do povo brasileiro e porque sabe que esse é um precedente muito perigoso, que abre uma brecha para violações muito graves.” No Espírito Santo, cerca de 5 mil pessoas participaram de manifestação em Vitória contra a mudança na divisão das receitas do petróleo aprovada pelo Senado. A estimativa é da Polícia Militar.

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

O objetivo é impedir que a Câmara dos Deputados ratifique a redistribuição de royalties da produção de petróleo aprovada no Senado que amplia para R$ 125,6 bilhões perdas do Rio, na estimativa do governo.

domingo, 30 de outubro de 2011


Brasil deve fechar 2011 como a sexta maior economia do mundo


Projeções da EIU colocam o País à frente do Reino Unido na lista das maiores economias globais

iG São Paulo | 30/10/2011 12:10


Segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo, a consultoria estima que o PIB brasileiro chegue a US$ 2,44 trilhões em 2011, contra US$ 2,41 trilhões do Reino Unido.

Com isso, o Brasil assume a sexta posição na lista de maiores economias do mundo.

Em 2010, o País já havia saltado para a sétima colocação, ao superar a Itália na lista.

De acordo com o jornal, em 2013, entretanto, a Índia tomará o Brasil a sexta posição, mas, em 2014, o País retoma a colocação, ao ultrapassar a França, no ano da Copa do Mundo.

A EIU estima que, até o fim da década, o PIB brasileiro será maior que de todos os países europeus.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011


26 DE OUTUBRO: EVENTOS HISTÓRICOS DESTE DIA

Clique no seguinte LINK:

http://pt.wikipedia.org/wiki/26_de_outubro

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta segunda-feira



O Globo

Manchete: Atentado na Noruega expõe direita radical da Europa
Partidos extremistas tem projeção no rastro da crise econômica

O duplo ataque que deixou 93 mortos na Noruega chamou a atenção da Europa para um perigo ofuscado nos últimos anos pelo terrorismo islâmico: a ameaça e o crescimento da extrema-direita. Com um discurso ultranacionalista, anti-imigração, contra a globalização e a União Europeia, os partidos extremistas vem ganhando projeção nas eleições no rastro da crise econômica. Especialistas indicam que o clima de ódio no discurso político encoraja a violência individual. Na Noruega, o premier Jens Stoltenberg afirmou na missa pelas vítimas que a resposta do país será "mais democracia". (Págs. 1 e 23)
Ira contra imigrantes em manifesto de 1.500 páginas
Antes de realizar o massacre, o terrorista norueguês Anders Breivik divulgara na internet um manifesto de 1.500 páginas em que dava vazão a sua ira contra esquerdistas e imigrantes. Num documento com ideias por vezes confusas, ele prevê uma guerra civil europeia antes que a "revolução conservadora" prevaleça em 2083. (Págs. 1 e 24)
Crise no Dnit: Pagot pedirá demissão hoje
O diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, que resistia a sair do cargo dizendo-se injustiçado com as denúncias de corrupção, entregará hoje sua carta de demissão ao ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. O Planalto temia que Pagot saísse fazendo denúncias contra o governo, mas ele foi convencido por seu padrinho político, o senador Blairo Maggi (PR-MT), a se acalmar. "Recomendei a ele não ficar buscando mais confusão", disse Blairo. A faxina no Dnit continuará: os últimos 3 diretores ligados ao PR devem ser demitidos em agosto, assim como superintendentes. (Págs. 1 e 3)
Xerife anistia gestores de fundos de pensão (Págs. 1 e 20)

Acordo sobre dívida dos EUA fracassa (Págs. 1 e 19)

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Folha de S. Paulo

Manchete: População carcerária sobe com lei antidrogas
Número de presos por tráfico no país aumenta 118% de 2006 a 2010

Criada há quase cinco anos para acabar com pena de prisão para usuários de maconha, a lei antidrogas gerou efeito contrário: contribuiu para superlotar presídios, dizem especialistas.

A ideia original era que usuários prestassem serviços comunitários ou vissem palestras sobre drogas. Mas, de 2006 a 2010, o número de presos por tráfico aumentou 118% e chegou a 86,6 mil. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Brasil tem pior produção industrial de emergentes
O Brasil tem apresentado o pior desempenho industrial entre os grandes mercados emergentes. Entre 13 concorrentes, o país foi o único a sofrer queda na produção no mês passado.

Na média dos últimos 12 meses, o Brasil também teve a expansão mais fraca. Esse resultado é atribuído à valorização do real. (Págs. 1 e Poder A9)

Análise

Binômio de juros e câmbio torna concorrência difícil. (Págs. 1 e A9)
Ataques abalam vida tranquila e levam medo aos noruegueses
Habituados à vida pacata, noruegueses dizem ter medo e aguardar mudanças na segurança após ataques que mataram 93 pessoas.

O governo estuda reforçar o policiamento permanentemente. O atirador defendeu na internet uma "cruzada moderna". (Págs. 1 e Mundo A10)

EUA terão semana decisiva para evitar calote histórico (Págs. 1 e Mundo A12)

Plano de saúde dificulta adesão de cliente idoso
Impedidos de se recusar a aceitar idosos e de fazer reajuste por faixa etária, planos de saúde tem tornado difícil a adesão de pessoas com mais de 59 anos. Corretores dizem que não ganham comissão nesse tipo de contrato. Para o Procon-SP, a prática é irregular. (Págs. 1 e Cotidiano C4)
Casados poupam mais para velhice, aponta pesquisa
Pesquisa realizada pela ONG Rand Corporation, dos EUA, aponta que 45% dos solteiros tem mais risco de chegar à velhice com problema financeiro. Entre casados, esse índice é de 20%.

Segundo o estudo, cônjuges costumam prestar contas um ao outro. (Págs. 1 e Mercado B6)

Cresce uso de antipsicóticos entre crianças e idosos no país (Págs. 1 e Saúde C10)

Editoriais
Leia "Bônus na berlinda", sobre a política de remuneração de professores por mérito, e "A eficácia das multas", acerca de punições a empresas. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: EUA ainda buscam saída para a dívida pública
Proposta republicana apresentada ontem eleva teto do débito, mas traz itens já rejeitados por Obama

A oito dias do fim do prazo estipulado pelo Departamento de Tesouro dos EUA,o republicano John Boehner, presidente da Câmara dos Representantes, apresentou projeto prevendo a redução de cerca de US$ 4 trilhões na dívida pública até 2022. Seu plano, porém, contém premissas já rejeitadas pelos democratas. Ontem, ao enfrentar novamente a Casa Branca com sua proposta - e dois dias depois de ter abandonado as negociações com o presidente Barack Obama -, Boehner acentuou as dúvidas sobre uma possível solução de consenso no Congresso. O republicano incluiu em seu projeto um aumento de curto prazo de US$ 1 trilhão no total da dívida pública, hoje de US$ 14,3 trilhões. Essa saída, entretanto, exigiria novas negociações no Congresso sobre uma segunda alta do teto da dívida no início de 2012. Na noite de ontem, líderes democratas ainda discutiam alternativas ao impasse. Caso não haja acordo até 2 de agosto, os EUA podem anunciar a primeira suspensão de pagamentos federais de sua história. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

US$14 tri é o tamanho da dívida pública americana. (Pág. 1)
Alguns milhões depois, o recomeço
O que fazem os empresários que vendem por grandes somas as companhias que fundaram? Partir para um ramo desconhecido, se arriscar na concorrência contra suas antigas empresas ou simplesmente viver de aplicações financeiras estão entre os caminhos. (Págs. 1 e Negócios)

Lula trabalha contra prévias no PT para 2012
O ex-presidente Lula é contra a realização de prévias no PT para a escolha de candidatos às prefeituras nas eleições de 2012. Lula avalia que o modelo com voto dos filiados, tradicional no partido, deixa sequelas na disputa e mais atrapalha do que ajuda. Em São Paulo, o ex-presidente apoia o ministro da Educação, Fernando Haddad. (Págs. 1 e Nacional A4)
Atirador planejou ataque durante 18 meses na Noruega
Os ataques terroristas na Noruega foram planejados por 18 meses pelo extremista Andres Breivik. Ele organizou um manifesto de 1.500 páginas, em que afirma pertencer a uma “nova Ordem dos Templários", que prega o fundamentalismo católico e teria membros em diversos países da Europa. O número de mortos subiu ontem para 93. (Págs. 1 e Internacional A9)
Agências reguladoras são alvo de 2.209 processos (Págs. 1 e Economia B13)

Empresas vão poder explorar biodiversidade (Págs. 1 e Vida A14)

Cresce o uso do cartão de crédito e do cheque especial (Págs. 1 e Economia B7)

Carlos A. Sardenberg
Do bolso do povo

Mesmo que a abertura da Copa não aconteça no estádio do Corinthians, time já garantiu uma arena financiada ou paga com dinheiro público. (Págs. 1 e Economia D2)
Notas & Informações
Titulares e pernas quebradas

Como jogador que está no banco, como diz, Lula torce para a titular Dilma quebrar a perna. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Polícia mata uma pessoa no Brasil a cada cinco horas
São 141 assassinatos por mês ou 1.693 por ano. Bastariam esses dados para colocar a polícia brasileira como uma das mais violentas do mundo. Mas a realidade ainda é bem pior. Esses números, levantados pelo Correio, estão baseados apenas em informações oficiais do Ministério da Saúde e das secretarias de Segurança Pública de São Paulo e do Rio de Janeiro. Nessa guerra, as principais vítimas são jovens de 15 a 29 anos (70%). No Rio, no ano passado, as ações de agentes civis e militares resultaram na morte de 545 pessoas, o maior número do país. Entidades não governamentais também acreditam que esses dados são subestimados. No Distrito Federal, por exemplo, o sistema de informação da pasta registrou somente três óbitos desde 2004. (Págs. 1 e 6)
UNE no poder
Ligados ao PCdoB, maioria dos ex-dirigentes da União Nacional dos Estudantes ocupa hoje cargos no Ministério do Esporte. (Págs. 1 e 5)
Corrupção em obras do PAC
Batalhões de Engenharia do Exército que tocam projetos em rodovias federais são o novo foco de desvio de dinheiro público. Justiça Militar e MP apuram denúncias. (Págs. 1 e 2)
Noruega: Terrorista antecipou plano na web
Anders Breivik postou na internet manifesto de extrema-direita em que defende o uso de armas para salvar a Europa do domínio islâmico. À polícia, disse que fez tudo sozinho. (Págs. 1 e 12)
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Valor Econômico

Manchete: CNJ fecha cerco contra o calote de precatórios
Já está em operação o Cadastro de Entidades Devedoras Inadimplentes (Cedin), que registra o nome dos governos estaduais e prefeituras que deixam de pagar os precatórios parcelados, nos termos da emenda constitucional 62. Se um Estado ou município estiver no Cedin, não poderá receber empréstimos internos ou externos e nem transferências voluntárias da União, de acordo com a resolução 115 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Deverá também ter retido um valor do Fundo de Participação dos Estados (FPE) ou do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em montante equivalente à parcela mensal dos precatórios que deixou de pagar.

"Basta que o presidente de um Tribunal de Justiça informe ao CNJ que um município ou Estado está inadimplente com o parcelamento dos precatórios para determinarmos a retenção de quantia equivalente do FPE ou do FPM", explicou o ministro Ives Gandra Martins Filho, do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e coordenador dos estudos sobre precatórios no âmbito do CNJ. (págs. 1 e A2)
Fundos de private equity batem recorde
As operações dos fundos de private equity (que compram participações em empresas) devem bater ao menos dois recordes este ano: de captação de recursos e de volume efetivamente aplicado nas aquisições. Em um espaço de pouco menos de um mês, duas das principais gestoras nacionais, Vinci e BTG Pactual, fecharam captações dos dois maiores fundos já destinados ao país. O recorde pode ser batido novamente pela gestora Gávea, que também está para concluir uma captação bilionária. Estima-se que existam hoje outros US$ 9 bilhões em fase de captação.

Do lado da aplicação dos recursos, especialistas estimam que a cifra chegue a US$ 10 bilhões, superando os US$ 6,3 bilhões do ano passado, quando pela primeira vez os private equity ultrapassaram os aumentos de capital das empresas via ofertas públicas iniciais de ações como fonte de dinheiro. (Págs. 1 e C1)
Cesp reclama R$ 9 bi em indenizações
A Cesp, quarta maior geradora de energia elétrica do país, calcula que o governo federal lhe deverá pagar R$ 9 bilhões em indenizações caso prevaleça o entendimento que suas concessões vencerão em 2015. Desse total, R$ 4 bilhões referem-se a investimentos ainda não amortizados, disse o presidente da empresa, Mauro Arce, e o restante a uma devolução de impostos que teriam sido cobrados indevidamente na operação de compensação de contas de resultados do setor elétrico. A conta salgada foi calculada exatamente na semana em que o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann, declarou que, na revisão das concessões, será a vez de o consumidor sair ganhando. (Págs. 1 e B8)
Uruguai teme a invasão de brasileiros
O Uruguai deve crescer 6% este ano e completar em 2012 uma década de expansão econômica ininterrupta. O que muitos empresários e autoridades locais discutem agora é a "Brasil dependência", a participação crescente de brasileiros em setores estratégicos. Os frigoríficos do Brasil já dominam 36% do abate total de gado bovino, a gaúcha Camil beneficia metade da safra local de arroz e a Ambev é dona das três principais marcas uruguaias de cerveja. A Petrobras tem 21% da revenda de combustíveis e controla a distribuição de gás canalizado em Montevidéu.

Novos investidores estão chegando: o Banco do Brasil pediu autorização para operar no país, o grupo Fasano abriu um complexo hoteleiro de alto luxo em Punta del Este e o Eurofarma adquiriu recentemente o controle da indústria farmacêutica Gartier. (Págs. 1 e A12)
Piauí quer mudar mapa para ocupar áreas da Mata Atlântica
O Piauí trava uma queda de braços com o governo federal para sair do mapa oficial que delimita a Mata Atlântica - bioma no qual a lei restringe a derrubada da vegetação natural. "A economia estadual dobrou nos últimos oito anos, mas precisamos continuar crescendo para recuperar o atraso", diz Dalton Macambira, secretário do Meio Ambiente.

O IBGE fará o mapeamento da Mata Atlântica local, por determinação do governo federal, "em escala 20 vezes mais precisa que o trabalho antigo", afirma Celso Monteiro Filho, coordenador de recursos naturais do instituto. Na prática, a tendência é o traçado de maior resolução incluir - e não excluir - remanescentes de mata. "O problema do Piauí só poderá ser resolvido mudando a lei", afirma. Macambira faz outra avaliação: "O que temos não é Mata Atlântica e sim Caatinga com árvores frondosas", diz o secretário. (Págs. 1 e Especial Negócios Sustentáveis)
Fora da Presidência, Lula faz diplomacia paralela
No início de junho, em uma conversa com o presidente Hugo Chávez, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva repassou a Chávez a reclamação de empresários brasileiros em relação à dificuldade para importar coque de petróleo daquele país e o questionou sobre as ambições do programa habitacional "Gran Misión Vivienda Venezuela", a versão local do "Minha Casa, Minha Vida". Lula também aconselhou o presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, empresário varejista, a como driblar resistências da elite do país.

Fora da Presidência, Lula tem feito uma espécie de diplomacia paralela com chefes de Estado e empresários. A seus auxiliares diz que está vivendo o melhor dos mundos: pode falar aquilo que deseja, sem os limites e obrigações diplomáticas que o cargo lhe impunha. (Págs. 1 e A6)
STF julga ações por meio virtual
Uma mudança no regimento interno do Supremo Tribunal Federal (STF), desconhecida ainda por muitos advogados, limitou a participação dos profissionais na defesa oral de clientes, assim como o acompanhamento pelo público dos julgamentos na Corte. Desde dezembro, os ministros do tribunal adotaram o sistema virtual - realizado por meio eletrônico interno - para julgar processos. Até hoje a possibilidade era usada apenas para a análise da relevância social, econômica e política do recurso e, portanto, se deveria ser aceito ou não - a chamada repercussão geral. Com a alteração, processos cujo tema já tenha sido decidido em algum momento pelo Supremo passam a ser julgados virtualmente.

Até o momento, 19 recursos foram decididos dessa forma. Embora a regra só se aplique a casos de reafirmação de jurisprudência, advogados temem a violação aos princípios da ampla defesa e da publicidade dos julgamentos. O ministro Marco Aurélio diz não admitir essa modalidade de julgamento e, por isso, evita avaliar o mérito por meio eletrônico. "Passamos a ter um Supremo virtual, praticamente fictício." (Págs. 1 e E1)
A BRF vai vender as unidades de Lages e Salta Veloso (SC), no acordo com a Cade (Págs. 1 e B11)

Tragédia na Noruega reaviva temor da extrema-direita (Págs. 1 e A9)

Dasa volta atenção para as exames de imagem, diz Barboza (Págs. 1 e D1)

Câmbio valorizado preocupa
A crise de endividamento público dos EUA e dos países da União Europeia expõe uma fragilidade no "sólido" modelo de crescimento brasileiro - a taxa de câmbio valorizada, avalia o economista Luiz Gonzaga Belluzzo. (Págs. 1 e A3)

Menos refrigerantes
Pelo segundo trimestre consecutivo, as vendas de refrigerantes desaceleraram por causa do aumento de preço em torno de 10% por conta da nova alíquota do IPI e do maior custo de insumos. (Págs. 1 e B1)
Comércio eletrônico no Mercosul
Iniciado há dois anos para promover o comércio eletrônico no Mercosul, o Projeto Mercosul Digital entrou em uma nova etapa, depois de diagnosticados os gargalos tecnológicos e formatados os programas educacionais para empresas. (Págs. 1 e B2)
Biocombustível em aviões
O bioquerosene que será testado em voo pela primeira vez, pelos aviões da Embraer, já entrou em fase de certificação. A americana Amyris submeteu o produto a avaliação da ASTM International. (Págs. 1 e B6)
Boas perspectivas para etanol
O fim da tarifa de importação do biocombustível nos EUA vai trazer avanços importantes para o comércio mundial de etanol, diz Ben Pearcy, diretor global de açúcar e bioenergia da Bunge. (Págs. 1 e B12)

BB em São Paulo
Por meio principalmente da aquisição da Nossa Caixa, o Banco do Brasil mais que dobrou a base de clientes no Estado de São Paulo. As receitas aumentaram, mas a margem gerada par cliente caiu, informa Dan Conrado, diretor responsável pelas atividades do BB em São Paulo. (Págs. 1 e C7)
Ideias
Sergio Leo

Foco na Organização Mundial do Comércio (OMC) não impediu a busca de acordos bilaterais de comércio. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Jagdish Bhagwati

A oposição dos EUA à Rodada Doha vem das altas esferas do governo do país, a começar pela falta de liderança de Obama. (Págs. 1 e A11)
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Estado de Minas

Manchete: TCE anula 190 concursos
Um em cada três processos seletivos abertos nos últimos três anos para o preenchimento de vagas em prefeituras mineiras e órgãos do estado não conseguiu passar pelo crivo do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Desde 2009, quando a legislação tornou obrigatório o exame prévio dos editais pelo tribunal, foram encontradas falhas em 33% dos 579 processos auditados. As mais comuns são a falta de lei criando os cargos, a ausência de definição dos salários e de cotas para deficientes físicos. (Págs. 1 e 3)
Abandono: Parte da história de Minas é vítima do esquecimento
Levantamento do Ministério Público estadual revela que pelo menos 15% dos 3,7 mil bens estão se despedaçando sob a ação do tempo. Apesar de tombados, não contam com a proteção do estado. Entre os abandonados, estações ferroviárias, como a de Belo Vale, na Grande BH, são as mais numerosas. (Págs. 1, 17 e 18)
Mão de obra: Qualificação em MG tem 381 mil vagas
Escolas de preparação de mão de obra reagem à escassez de gente preparada para o trabalho reclamada pelo comércio e pela indústria e vão além da procura. (Págs. 1 e 10)
Crise nos Transportes: Militares sob suspeita por obras do PAC
Procuradoria de Justiça Militar, Ministério Público Federal e Tribunal de Contas da União investigam possíveis fraudes em obras a cargo dos batalhões. (Págs. 1 e 4)
Aposentados
INSS divulga lista dos que terão direito à revisão. (Págs. 1 e 11)
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Jornal do Commercio

Manchete: O primeiro teste de Agamenon
Mudanças na avenida, como proibição de giros à esquerda, serão colocadas em xeque, hoje, com o fluxo regular de dia útil. Artistas e agentes de trânsito vão orientar motoristas. (Págs. 1 e 11)
Termina hoje ansiedade de aposentados
INSS definirá quem tem direito à revisão do teto previdenciário. Consulta poderá ser feita por telefone ou na internet. (Págs. 1 e 8)
Extrema-direita
Atirador que matou dezenas de jovens na Noruega publicou manifesto xenófobo na internet antes do ataque. (Págs. 1 e 6)
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Zero Hora

Manchete: Horror na Noruega
Documento revela como atirador planejou ataque

Diário de 1,5 mil páginas revela como o ultradireitista Anders Behring Breivik preparou o plano no qual pretendia se tornar “um monstro nazista”.

Balas usadas explodem no corpo.

Ultradireita assombra a Europa. (Págs. 1, 4 e 5)
Agricultura: Plano Safra gaúcho será de R$ 1,1 bi
Piratini anuncia hoje como será o reforço, com prioridade ao pequeno produtor. (Págs. 1 e 14)
Por mérito: As ideias de Tarso para avaliar os professores
Governador diz como será o debate para mudar educação gaúcha. (Págs. 1 e 6)
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Brasil Econômico

Manchete: Custo da energia deve cair com a renovação das concessões de usinas
Redução da tarifa de transmissão pode levar a uma economia de R$ 15 a R$ 20 por megawatt-hora (MWh) na conta do consumidor

O governo brasileiro vai, pela primeira vez, qualificar o processo pelo qual reduzirá as tarifas de energia a partir de 2015, data em que vencem as concessões das geradoras estatais de energia. A intenção é diminuir a Tarifa de Sistema de Transmissão (Tust), que incide sobre a conta de luz do consumidor e, assim, baratear os preços. A arrecadação da Tust será de R$ 12 bilhões em 2011 e em 2012, valor dividido igualmente entre empresas e consumidores. (Págs. 1 e P10)

Minas receberá aporte de R$238 milhões em energia e vai implementar duas PCHs. (Págs. 1 e P24)
Invasão chinesa chega aos celulares
Marcus Daniel Machado, presidente da Alcatel One Touch, prevê que marcas chinesas, como a rival Huawei, venderão juntas 7 milhões de aparelhos em 2011. Próximo passo é produzir no país. (Págs. 1 e P18)
Rentabilidade da soja aumenta apesar do câmbio
Demanda em alta e clima bom garantem um ano memorável para produtores. Ganhos se refletem em mais investimentos no campo. (Págs. 1 e P4)
Petrobras adia refinaria e planeja venda de ativos
Novo plano de negócios 2011-2015 prevê investimentos de US$ 224,7 bilhões, mesmo valor do atual (2010-2014). (Págs. 1 e P22)
Cartão chega a redutos do dinheiro e do cheque
É o caso do Tribunal Regional do Trabalho do Pará, que inaugura, em outubro, projeto para usar máquinas de cartões em sessões de conciliação. (Págs. 1 e P30)
Da unificação à fragmentação política, Europa necessita de um plano B, defende o megainvestidor George Soros (Págs. 1 e P36)

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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Missa no Rio de Janeiro lembra 7° ano sem Leonel Brizola

O 7° aniversário da morte de Leonel Brizola será lembrado nesta terça-feira, 21 de junho, às 11 horas da manhã, com missa no Rio de Janeiro na Igreja de São Benedito dos Homens Pretos, na rua Uruguaiana – esquina com rua do Rosário – no Centro da cidade - mandada celebrar pela direção estadual do PDT-RJ e o Ministro Carlos Lupi.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Amazônia do Brasil (Senador Cristóvão Buarque)

Amazônia do Brasil


Durante debate recente em uma Universidade, 
nos Estados Unidos,
o ex-governador do Distrito Federal e ex-Ministro da Educação, 

Senador Cristovam Buarque, foi
questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo
que esperava a resposta de um humanista 
e não de um brasileiro.

Segundo Cristóvão, foi a primeira vez que um debatedor determinou a ótica humanista como
o ponto de partida para a sua resposta:

" De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria
contra a internacionalização da Amazônia. 
Por mais que nossos governos não tenham o
devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

Como humanista, sentindo o risco da degradação
ambiental que sofre a Amazônia,
posso imaginar a sua internacionalização,
como também de tudo o mais que tem
importância para a Humanidade.

Se a Amazônia, sob uma óptica humanista,
deve ser internacionalizada, internacionalizemos 
também as reservas de petróleo do mundo inteiro.
O petróleo é tão importante para o bem-estar
da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro.
Apesar disso, os donos das reservas sentem-se
no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo
e subir ou não o seu preço.

Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos
deveria ser internacionalizado.
Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos,
 ela não pode ser queimada pela vontade de um dono,
ou de um País.

Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego
provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais.  Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na
volúpia da especulação.

Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo.
O Louvre não deve pertencer apenas a França.
Cada museu do mundo é guardião das mais
belas peças produzidas pelo gênio humano.
Não se pode deixar esse patrimônio cultural,
como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado
e destruído pelo gosto de um
proprietário ou de um País.

Não faz muito, um milionário japonês,
decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre.
Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

Durante este encontro, as Nações Unidas 
estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns
 presidentes de países tiveram dificuldades em
comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA.

Por isso, eu acho que Nova York, como sede das
Nações Unidas, deve ser internacionalizada.
Pelo menos Manhatan deveria pertencer
a toda a Humanidade.
Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres,
Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, 
com sua beleza específica, sua história do mundo,
deveria pertencer ao mundo inteiro.

Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia,
pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais
nucleares dos EUA. 
Até porque eles já demonstraram que são capazes
de usar essas armas, provocando uma destruição
milhares de vezes maior do que as lamentáveis
queimadas feitas nas florestas do Brasil.

Nos seus debates, os atuais candidatos a presidência
dos EUA tem defendido a idéia de internacionalizar a
s reservas florestais do mundo em troca da dívida.

Comecemos usando essa dívida para garantir
que cada criança do mundo tenha possibilidade
de COMER e de ir a escola.
Internacionalizemos as Crianças tratando-as,
todas elas, não importando o país onde nasceram,
como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. 
Ainda mais do que merece a Amazônia.

Quando os dirigentes tratarem as crianças
 pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade,
eles não deixarão que elas trabalhem quando
deveriam estudar, que morram quando deveriam viver.

Como humanista, aceito defender a internacionalização
do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar
como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. 
Só nossa  !  "
 




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terça-feira, 26 de abril de 2011

O petróleo é nosso (Wikepédia)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
"O petróleo é nosso!" é uma frase que se tornou famosa ao ser pronunciada, por ocasião da descoberta de reservas de petróleo na Bahia, pelo então presidente da república Getúlio Vargas e que, mais adiante, se tornou lema da Campanha do Petróleo, patrocinada pelo Centro de Estudos e Defesa do Petróleo e promovida por nacionalistas, que culminou na criação da empresa petrolífera nacional, a Petrobras.         Após tornar-se famosa, historiadores descobriram que a frase foi criada por Otacílio Raínho, professor e diretor do Colégio Vasco da Gama, no Rio de Janeiro, um marqueteiro casual. [1][2]

Entre a primeira concessão para exploração de petróleo no Brasil e a criação da Petrobras, em 1953, decorreram 89 anos. O país assistiu à polêmica entre o escritor Monteiro Lobato e o governo Getúlio Vargas - resumida na famosa Carta a Getúlio.
O Brasil dividiu-se, então, entre os nacionalistas e os defensores do capital estrangeiro (apelidados pejorativamente de entreguistas por seus opositores).
A Campanha do Petróleo resultou vitoriosa, com a criação da Petrobras.

Índice

O Escândalo do Petróleo

Em 1936, diante dos obstáculos impostos pelo governo Vargas à exploração de petróleo, Monteiro Lobato lançou O Escândalo do Petróleo, no qual acusava o governo de "não perfurar e não deixar que se perfure".[3] O livro esgotou várias edições em menos de um mês.

O Escândalo do Petróleo foi censurado em 1937 por Getúlio Vargas, no mesmo ano em que o escritor lançou O Poço do Visconde. Na obra supostamente infantil, diz que "ninguém acreditava na existência do petróleo nesta enorme área de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, toda ela circundada pelos poços de petróleo das repúblicas vizinha".

Monteiro Lobato acaba sendo preso em 1941, ironicamente por uma ordem partida do General Horta Barbosa, que mais tarde seria um dos líderes da Campanha do Petróleo.

Descoberta de Petróleo

Em 1938, o governo decidiu explorar um poço em Lobato, na Bahia, e técnicos constatam a existência de petróleo. É criado o Conselho Nacional do Petróleo, e as jazidas minerais passam a ser consideradas propriedade estatal.
Em 1941, foi descoberto o primeiro poço de exploração comercial, em Candeias, no Recôncavo Baiano. De 1939 a 1953, foram perfurados 52 poços no país, descobrindo-se vários campos para a exploração. Contudo, no início da década de 1950, o Brasil ainda importava 93% dos derivados que consumia.
Após a promulgação da Constituição de 1946 foi travado um grande debate em relação à política do petróleo, entre os que admitiam a entrada de empresas estrangeiras e os nacionalistas. Nessa época surgiu a campanha O petróleo é nosso!, patrocinada pelo Centro de Estudos e Defesa do Petróleo. Não podemos esquecer da figura do General Felicíssimo Cardoso que presidiu o Cedpen - Centro de Estudos e Defesa do Petróleo e o semanário Emancipação, fundado em 2 de fevereiro de 1949, que muito contribuiu para a criação da Petrobras. Cardoso era considerado um militar nacionalista feroz e era chamado carinhosamente de o "General do Petróleo".
Em 3 de outubro de 1953, foi criada pela lei n° 2004 a Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras) , que instituiu o monopólio estatal da exploração, do refino e do transporte.
Esse monopólio durou 44 anos. Foi quebrado legalmente com a EC 9/1995 que modificou o Art. 177 da Constituição Federal. O fim do monopólio estatal foi viabilizado a partir de 16 de outubro de 1997, com aprovação da Lei do Petróleo (lei n° 9.478) e a criação da ANP (Agência Nacional do Petróleo), órgão regulador da indústria do petróleo. Este marco regulatório abriu caminho para a participação do setor privado na pesquisa, exploração, extração, refino, exportação e importação e distribuição de petróleo.

Histórico

Em 1947 realizou-se no Clube Militar uma série de conferências que deflagraram um movimento contrário a abertura do mercado petrolífero ao capital estrangeiro e em favor do monopólio estatal.

O General Juarez Távora defendia uma posição de abertura ao capital estrangeiro, enquanto o General Horta Barbosa defendia a solução do monopólio estatal.

A campanha, denominada Campanha do Petróleo - pelo controle nacional sobre o petróleo - tornou-se um dos movimentos de opinião pública mais vigorosos da história política brasileira e seu lema: "O Petróleo é nosso" tornou-se conhecido por todos os brasileiros.

A Constituição de 1946 permitia a participação do capital estrangeiro nas atividades de exploração mineral mineral, inclusive do petróleo.

O Presidente Eurico Gaspar Dutra defendia uma política econômica liberal, de abertura ao capital estrangeiro, e contrária às orientação do governo anterior de Getúlio Vargas.

Assim, enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei de inspiração liberal, que ficou conhecido como o "Estatuto do Petróleo".

Em 21 de abril de 1948 realizou-se uma cerimônia no Automóvel Clube do Rio de Janeiro que iniciou a reação das forças nacionalistas ao projeto do Estatuto do Petróleo. Foi criado o Centro de Estudos e Defesa do Petróleo, entidade civil que reunia militares, civis, intelectuais, estudantes e profissionais liberais na Campanha do Petróleo. Foram nomeados seus presidentes honoríficos o ex-presidente Artur Bernardes e os generais Horta Barbosa e José Pessoa.

Essa ampla campanha em favor do monopólio estatal do petróleo organizou-se em todo o Brasil, mobilizando estudantes universitários, profissionais liberais e militares.

Na atualidade

Após a descoberta do pré-sal alguns movimentos sociais, sindicatos, políticos de vários partidos diferentes, grupos de esquerda ou nacionalistas, além de associações civis, grupos de intelectuais e acadêmicos, passaram a defender uma revisão da atual Lei do Petróleo, em prol de um novo Marco Regulatório para a exploração de petróleo e gás natural no Brasil.

Os lemas "O pré-sal tem que ser nosso" ou "O petróleo tem que ser nosso" tornaram-se a principal bandeira deste movimento que aproxima diferentes grupos com ideologias e afinidades políticas muitas vezes divergentes em outras temáticas.[4][5][6][7]
"A ‘Campanha do Petróleo’ foi, efetivamente, a maior e mais original contribuição à criação de uma atitude ‘nacionalista brasileira democrática’".

 Ver também

Bibliografia

  • Carone, Edgar – A república liberal (1945-1965) , São Paulo, Difusão Européia do Livro
  • MOURA, Gerson. A campanha do petróleo. São Paulo: Brasiliense, 1986. 92p.
  • Cohn , Gabriel – Nacionalismo e Petroleo, São Paulo, Difusão Européia do Livro
  • RABAT, Márcio Nunes. O petróleo do pré-sal e o desafio do pensamento estratégico democrático. Cadernos ASLEGIS n° 35, setembro/dezembro 2008
  • Rio, G.Pires do – O Combustível na Economia Universal, Rio de Janeiro, José Olympio Editora
  • Sá, Eliane Garcindo de – Petróleo e nacionalismo na América Latina: Tese Horta Barbosa
  • Silva, Hélio 1945: porque depuseram Vargas, Rio de Janeiro, Editora Civilização Brasileira
  • Sodré, Nelson Werneck – História Militar do Brasil, Rio de Janeiro, Editora Civilização brasileira
"Neto,Felicissimo cardoso - Memórias de Luz e Sombra, clubedeautores

Ligações externas

Referências

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