SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras informou nesta quinta-feira que encontrou óleo leve em uma nova jazida, em águas ultraprofundas, na Bacia de Santos, com densidade em torno de 28 graus API nos reservatórios do pré-sal.
O bloco BM-S-9, composto por duas áreas exploratórias, é formado por um consórcio entre a estatal brasileira (45 por cento), mais BG Group (30) e Repsol YPF (25).
O poço recebeu o nome de Guará, de acordo com comunicado da Petrobras à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e se encontra a cerca de 310 quilômetros da costa paulista, em lâmina d'água de 2.141 metros. O poço ainda está sendo perfurado em busca de objetivos mais profundos, diz a estatal.
"Após a conclusão do poço, o consórcio dará continuidade às atividades e investimentos necessários para a verificação das dimensões da jazida e das características dos reservatórios de petróleo", afirma a Petrobras no comunicado.
A estatal afirmou que a descoberta foi provada por meio de amostragem de óleo por teste a cabo, em reservatórios localizados em profundidade de aproximadamente 5 mil metros.
Em novembro passado, a Petrobras estimou as reservas no gigantesco campo de Tupi, também na Bacia de Santos, entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris --o que o tornaria uma das maiores descobertas petrolíferas nos últimos 20 anos.
Geólogos dizem que o potencial pré-sal do Brasil poderia ser de mais de 70 bilhões de barris, mas especialistas avaliam que a produção pode ser tecnicamente desafiadora e cara, em parte porque o movimento do sal exige escoamento reforçado. A produção acima da camada de sal é mais fácil.
(Reportagem de Maurício Savarese)
UOL NOTÍCIAS
quinta-feira, 12 de junho de 2008
domingo, 8 de junho de 2008
G8 e potências asiáticas pedem aumento urgente da produção de petróleo
Para ministros, há 'urgente necessidade de aumento dos investimentos no setor energético'.
Documento conjunto aponta aumento da demanda como causa da alta dos preços.
Da France Presse
Os 11 países que representam dois terços do consumo de energia do planeta reiteraram neste domingo (8), no Japão, a preocupação com a elevação do preço do petróleo e pediram um aumento da produção do "ouro negro" diante do perigo de uma recessão mundial.
Os titulares da Energia do G8, os oito países mais industrializados do mundo - Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Itália, Japão e Rússia - realizaram uma reunião em Amori (norte do Japão) em que também participaram três potências econômicas asiáticas: China, Índia e Coréia do Sul.
"Compartilhamos uma grande preocupação pelo nível atual do preço do petróleo", declararam os 11 países em um comunicado conjunto.
Os países consideram ainda "uma urgente necessidade de aumento dos investimentos no setor energético" para desenvolver a produção de petróleo e tentar frear a alta dos preços.
Editoria de arte G1
O 'ouro negro', que teve seus preços multiplicados por cinco desde 2003, bateu um novo recorde na sexta-feira em Nova York, sendo comercializado por US$ 138,54 dólares por barril. Os analistas acreditam que chegará a US$ 150 antes de julho.
"Assinalamos a necessidade de maximizar o investimento em nossas próprias produções nacionais", reconheceram os 11 países assinantes do comunicado, dentre os quais há importantes produtores de petróleo, como Rússia, Estados Unidos e Canadá.
Nesse sentido, pediram "aos outros países produtores de petróleo que aumentem os investimentos para manter uma boa provisão aos mercados", apesar de reconheceram que a tensão atual no preço do produto se deve a fatores "estruturais" como o aumento da demanda.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que representa 40% da produção mundial, se negou até agora a aumentar a produção, por considerar que a alta dos preços se deve à especulação e não a um déficit da oferta.
Contudo, ao iniciar os debates, o ministro japonês de Energia, Akira Amari, se mostrou especialmente preocupado. "Se deixarmos a situação como está, poderemos chegar a uma recessão da economia mundial", advertiu, acrescentando que "garantir a segurança energética, incluindo a estabilidade do petróleo" se tornou "prioridade" dos grandes países consumidores.
Serguei Shamtko, ministro de Energia da Rússia, única grande exportadora entre os presentes, assegurou que Moscou pretender continuar sendo "um abastecedor de energia estável para os outros países".
Por sua vez, o seu colega sul-coreano, Lee Youn-Ho, afirmou que os preços atuais são "anormais" e julgou necessária uma cooperação internacional "para manter o abastecimento estável do petróleo".
Após a reunião, Amari explicou que os participantes criaram um marco comum, a Associação Internacional para Cooperação sobre Eficácia Energética (IPEEC), dedicada à economia de energia.
"A época da energia barata parece ter terminado, e nenhuma economia deve apostar em uma volta dos preços baixos", afirmou o comissário europeu de Energia, Andris Piebalgs. Para ele, "é preferível realizar desde agora investimentos em tecnologia para a eficácia energética e energia limpa".
A reunião de Aomori faz parte de uma série de encontros ministeriais preparatórios para a cúpula de chefes de Estado e de Governo do G8, de 7 a 9 de julho em Toyako, norte do Japão.
A luta contra a mudança climática será uma das prioridades desse encontro. Amari destacou que os 11 países reunidos neste domingo consomem 65% da energia mundial e produzem 65% das emissões de dióxido de carbono (CO2) - que provocam o aquecimento global. "A mudança climática e os temas energéticos são as duas faces da mesma moeda", resumiu.
G1
Documento conjunto aponta aumento da demanda como causa da alta dos preços.
Da France Presse
Os 11 países que representam dois terços do consumo de energia do planeta reiteraram neste domingo (8), no Japão, a preocupação com a elevação do preço do petróleo e pediram um aumento da produção do "ouro negro" diante do perigo de uma recessão mundial.
Os titulares da Energia do G8, os oito países mais industrializados do mundo - Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Itália, Japão e Rússia - realizaram uma reunião em Amori (norte do Japão) em que também participaram três potências econômicas asiáticas: China, Índia e Coréia do Sul.
"Compartilhamos uma grande preocupação pelo nível atual do preço do petróleo", declararam os 11 países em um comunicado conjunto.
Os países consideram ainda "uma urgente necessidade de aumento dos investimentos no setor energético" para desenvolver a produção de petróleo e tentar frear a alta dos preços.
Editoria de arte G1
O 'ouro negro', que teve seus preços multiplicados por cinco desde 2003, bateu um novo recorde na sexta-feira em Nova York, sendo comercializado por US$ 138,54 dólares por barril. Os analistas acreditam que chegará a US$ 150 antes de julho.
"Assinalamos a necessidade de maximizar o investimento em nossas próprias produções nacionais", reconheceram os 11 países assinantes do comunicado, dentre os quais há importantes produtores de petróleo, como Rússia, Estados Unidos e Canadá.
Nesse sentido, pediram "aos outros países produtores de petróleo que aumentem os investimentos para manter uma boa provisão aos mercados", apesar de reconheceram que a tensão atual no preço do produto se deve a fatores "estruturais" como o aumento da demanda.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que representa 40% da produção mundial, se negou até agora a aumentar a produção, por considerar que a alta dos preços se deve à especulação e não a um déficit da oferta.
Contudo, ao iniciar os debates, o ministro japonês de Energia, Akira Amari, se mostrou especialmente preocupado. "Se deixarmos a situação como está, poderemos chegar a uma recessão da economia mundial", advertiu, acrescentando que "garantir a segurança energética, incluindo a estabilidade do petróleo" se tornou "prioridade" dos grandes países consumidores.
Serguei Shamtko, ministro de Energia da Rússia, única grande exportadora entre os presentes, assegurou que Moscou pretender continuar sendo "um abastecedor de energia estável para os outros países".
Por sua vez, o seu colega sul-coreano, Lee Youn-Ho, afirmou que os preços atuais são "anormais" e julgou necessária uma cooperação internacional "para manter o abastecimento estável do petróleo".
Após a reunião, Amari explicou que os participantes criaram um marco comum, a Associação Internacional para Cooperação sobre Eficácia Energética (IPEEC), dedicada à economia de energia.
"A época da energia barata parece ter terminado, e nenhuma economia deve apostar em uma volta dos preços baixos", afirmou o comissário europeu de Energia, Andris Piebalgs. Para ele, "é preferível realizar desde agora investimentos em tecnologia para a eficácia energética e energia limpa".
A reunião de Aomori faz parte de uma série de encontros ministeriais preparatórios para a cúpula de chefes de Estado e de Governo do G8, de 7 a 9 de julho em Toyako, norte do Japão.
A luta contra a mudança climática será uma das prioridades desse encontro. Amari destacou que os 11 países reunidos neste domingo consomem 65% da energia mundial e produzem 65% das emissões de dióxido de carbono (CO2) - que provocam o aquecimento global. "A mudança climática e os temas energéticos são as duas faces da mesma moeda", resumiu.
G1
terça-feira, 3 de junho de 2008
Petrobras confirma estudos para refinarias
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, confirmou nesta terça-feira que a estatal está concluindo estudos para a construção de duas novas refinarias, sendo uma delas no Maranhão. Ele participa de uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e não deu detalhes do empreendimento, mas disse que estão sendo concluídos estudos de uma refinaria de 600 mil barris de petróleo por dia, além de uma antecipação de uma nova refinaria. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, já havia informado que a Petrobras construiria uma refinaria em território maranhense, nas proximidades do Porto de Itaqui. As duas refinarias ainda precisam da expedição de licenças ambientais. Os acertos finais deverão ser acertados em uma reunião com o presidente Lula.
Jovem Pan
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